O Projeto de Lei Nº 281/2015, de autoria do deputado Jeová Campos, que denomina o conjunto residencial construído pelo governo do Estado da Paraíba, nas imediações da BR 230, na cidade de Cajazeiras de ‘Condomínio Cidade Madura de Monsenhor Luiz Gualberto de Andrade’, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da ALPB, no último dia 11 e deve ir a plenário para votação nas próximas sessões. O parlamentar que está licenciado se recuperando de uma cirurgia recebeu a notícia com muita satisfação. “Monsenhor Luiz Gualberto era um educador incansável, nutria um sentimento de enfrentar desafios e teve uma grande e fundamental participação no processo de desenvolvimento educacional, econômico e social da cidade de Cajazeiras, patrocinado pela sua ação administrativa e visão profética e fico muito feliz de poder sugerir essa homenagem que é muito justa e que representa o reconhecimento da ALPB a um dos maiores lutadores pela educação e desenvolvimento do sertão paraibano”, destaca Jeová.
Segundo consta na justificativa do PL, a implantação do Ensino Superior em Cajazeiras representa um dos mais importantes capítulos da história de Diocese daquela cidade, e teve como protagonista-mor Dom Zacarias Rolim de Moura, idealizador e criador da Fundação de Ensino Superior de Cajazeiras – FESC, com o apoio incondicional do Monsenhor Luiz Gualberto de Andrade. O documento lembra que em 17/01/1970, foi fundada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras - FAFIC, tendo como incentivador maior o abnegado mestre Monsenhor Luiz Gualberto de Andrade, que não mediu esforços para fazê-la crescer, estendendo sua abrangência aos municípios interioranos de outros estados da Região Nordeste, como Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.
Jeová Campos lembra que foi através da luta do Monsenhor Luiz Gualberto pela implantação de uma unidade de ensino superior federal no sertão, que a Faculdade de Filosofia Ciências e letras (FAFIC) se tornou, em 1979, no primeiro Campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) do sertão paraibano, sendo o religioso, o primeiro diretor do novo campus. “Aquele educandário atendida à população de 53 municípios, e nasceu de forma audaciosa, onde eram oferecidos inicialmente 06 cursos. Também, em convênio com o MEC/DAU, havia cursos de Especialização em Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Linguística, História do Brasil, História Antiga, Medieval e Contemporânea e em Sociologia”, lembra Jeová na justificativa de seu PL.
“Não tenho dúvidas de que a semente da educação em Cajazeiras foi plantada em solo fértil e regada com amor, desvelo e responsabilidade, razão pela qual aquela naquela cidade já está consagrada como polo de educação superior.Como sacerdote e educador religioso, Monsenhor Luiz Gualberto pregava a mensagem do Evangelho, enquanto questionava os principais problemas do País, dando ênfase à educação, tema que o apaixonava. Ele era um homem de soluções, obstinado pelo trabalho, um apóstolo da educação e da fé. Gostava de trabalhar com a juventude. Soube educar evangelizando e evangelizava educando, por isso minha admiração por ele e a ideia de prestar-lhe essa homenagem”, destaca Jeová.
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