15 de outubro de 2015

Couto repudia "discurso golpista" da mídia contra Dilma.




O deputado federal Luiz Couto (PT-PB) fez, na Câmara Federal, um pronunciamento de repúdio ao noticiário que questiona a permanência da presidente Dilma Rousseff (PT) no poder depois do julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) que recomendou a reprovação das contas da petista por causa das chamadas "pedaladas fiscais".

"No momento em que estão sendo disseminados os sentimentos de ódio político e radicalização ideológica, a imprensa golpista faz um papel importante neste meio, sem objetividade e esclarecimentos, ela traz um medo à população e o caos aos seus textos, sem falar nas guerras das mentiras que são criadas entre as linhas falaciosas", argumentou o deputado paraibano.

Couto questionou o relatório do ministro Augusto Nardes e a votação do TCU, citando que desde o primeiro mandato, "Dilma exerceu com total responsabilidade a condução das finanças de seu governo. Na atual conjuntura, enfrenta problemas, mas nada tão reverenciado a morte do país, como andam pregando os catastrofistas". Mais do que isso, o deputado declarou que o TCU não reprova contas. Apenas recomenda. Cabendo ao Congresso Nacional a aprovação das contas da presidente da República.

O parlamentar explicou que houve dois motivos para a crise econômica do Brasil: o primeiro foi o preço das commodities que despencou, onde se deu sobre a menor venda de produtos brasileiros; e as chamadas crises hídricas, que atingiram e atingem até hoje o país, dando assim ponte para o aumento na produção de energia.

Apesar disso, Luiz Couto enfatizou que o governo de Dilma Rousseff tem enfrentado de frente a crise, cortando o tamanho da máquina e dos gastos públicos. Ainda assim, manteve os investimentos na educação, saúde, Bolsa Família, FIES e outros.

O deputado reforçou que seriam preciso provas incontestáveis para se realizar um processo de impeachment, o que não existe. "Lidamos com uma presidente honesta e convicta de suas ações. Nem as pedaladas fiscais e nem a reprovação das contas pelo TCU, não se justificam como base de impeachment Muito engraçado, porque nos governos passados, como o do FHC, não alarmaram sobre as pedaladas? Essa briga é sobre quem vai exercer o poder. E nesta estrada Dilma está sentada com aprovação do povo, nas urnas eletrônicas".

Finalmente, Couto, questionou o que chamou de "liderança chantagista do Presidente da Câmara, Eduardo Cunha", o qual encontra-se acuado por se descobrir cerca de U$ 20 milhões dele e da família em contas na Suíça. "O presidente da Câmara não tem condições éticas e muito menos jurídicas para levar a cabo o afastamento de nossa presidenta. Aliás, foram nas suas contas que acharam recursos duvidosos e não da presidenta. Até hoje não vemos e nem veremos nossa Presidenta da Republica em envolvimento com corrupção ou negócios escusos".

Parlamentopb