Uma carreata com participação de deputados estaduais, prefeitos, vices, vereadores, filiados a partidos de apoio ao governo federal, simpatizantes,militantes e lideranças do PT marcou a manhã, deste sábado (16) em Cajazeiras.
Durante a manifestação vários autoridades políticas e sociais discursaram em favor da presidenta.
A prefeita Denise Albuquerque (PSB),em seu discurso fez referência aos avanços sociais do governo Dilma (PT), beneficiando as camadas mais pobres da população, expressando a sua convicção de que ela vai superar mais essa adversidade, já que uma mulher forte e determinada.
Quem também fez uso da palavra foi o deputado estadual Jeová Campos também do PSB que chamou de golpistas os deputados que vão votar a favor do impeachment, muitos dos quais, segundo ele, participaram dos governos de Lula e Dilma.
O partido da prefeita Denise e deputado Jeová também é a favor do impeachment a nível Nacional, já no Estado o Governador Ricardo Coutinho se posiciona contra.
Deputado José Aldemir (PP) destacou, na sua fala, que é um defensor intransigente da constituição e o processo que está sendo conduzido contra a presidente não encontra lastro constitucional que o legitime.O partido do parlamentar a nível nacional é favor do impeachment. No Estado o presidente do PP Aguinaldo Ribeiro também é a favor de Dilma.
“Foi mais um ato contra a tentativa de golpe ao governo federal. O povo sertanejo também diz que não haverá golpe, vai ter luta”, disse o deputado Frei Anastácio que participou da carreata.
Por onde a carreata passava recebia apoio da população.
“O povo sabe e tem consciência de que estão tentando tirar do poder, um governo eleito legitimamente pelo voto de 54 milhões de brasileiros”, destacou Anastácio.
O parlamentar lembra que as elites estão contra Dilma porque ela vetou o reajuste de 70% para o poder judiciário; não sancionou a lei que precarizava o trabalho no país onde os empresários não pagariam encargos sociais; vetou financiamento privado de campanha, deu liberdade a Polícia Federal e não interferiu na operação lava jato; negou apoio a Eduardo Cunha na campanha dele à presidente da Câmara e fez transferências de recursos nos bancos oficiais para os programas sociais, a exemplo do Bolsa Família.
“Isso tudo irrita as elites, deixou a Fiesp revoltada e grande parte dos políticos corruptos. Se Dilma não tivesse feito nada disso,não teria pedido de impedimento.Mas,se tivesse aceitado tudo isso,estaria traindo a maioria da população brasileira, para beneficiar poucos que focariam mais ricos ainda.Mas, vamos virar o jogo,não ver ter golpe”, disse Frei Anastácio.
