16 de setembro de 2016

‘O MPF do Paraná e Dallagnol foram longe demais, exageraram na pirotecnia, na ausência de provas e esqueceram de princípios básicos do Direito’ diz Jeová




“O Procurador Deltan Dalagnol, a eminência parda do juiz Sérgio Moro, o chefe da missão contra Lula e o PT, abusou da verborragia, de frases de efeito, da alusão a um esquema ‘criminoso’, exibindo um quadro hilário, denunciou sem provas e tropeçou no tom político partidário, esqueceu o Direito, afundou-se na politicagem e deu um tiro no pé”, afirmou hoje (15), o deputado estadual Jeová Campos (PSB). O parlamentar se refere ao ‘circo’ armado pelo MPF do Paraná, que segundo ele nada acrescentou ao que vem sendo mote da Força-Tarefa para atingir o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores.

“Ao acusar sem provas, apenas com convicção, e fazer isso ao vivo, através de uma transmissão pela TV, o MPF passou de todos os limites e, infelizmente, mais uma vez, saiu do plano do Direito, para entrar na infâmia, no absurdo da politicagem mais suja e rasteira que possa existir. Isso, vindo do MPF, uma instituição que deveria se manter à margem dessa politicagem, é uma tristeza, só tenho a lamentar profundamente essa fase negra de nossa história”, argumenta Jeová.

O parlamentar lembra que embora sobrem ilações, denúncias e investigações dos coordenadores da Lava Jato contra os políticos do PT e àqueles simpatizantes do governo Dilma e pró-Lula, em relação aos políticos ligados ao PSDB e que apoiam o governo golpista de Michel Temer, não há nada. “A perseguição a Lula, ao PT, a Dilma é implacável enquanto as delações que citam Aécio, Serra o próprio Temer adormecem em berço esplêndido. Por que Sérgio Moro não indiciou a mulher de Eduardo Cunha? Por que tanto interesse de incriminar Dona Letícia? Por que Aécio, Serra e tantos outros ainda riem de nossas caras descaradamente? São perguntas que certamente não têm respostas convincentes dos que comandam a Operação Lava Jato”, finaliza Jeová.

Assessoria