4 de abril de 2017

Decisão de não privatizar a Cagepa mostra que governo da PB não se rendeu aos interesses do capital e fez a opção pelos mais humildes


Exibindo Deputado Jeová Campos elogiou decisão do governador de não privatizar a Cagepa.jpg
Ao decidir não privatizar a Companhia de Água e Esgoto da Paraíba, a Cagepa, o governador Ricardo Coutinho, na opinião do deputado estadual Jeová Campos (PSB), tomou uma decisão madura, inteligente e coerente com sua história política/administrativa. “Quero parabenizar o governador pela atitude, porque água e esgoto têm relação direta com a qualidade de vida das pessoas, é um direito social e um fator estratégico e, portanto, não pode ficar atrelado aos interesses do mercado, do capital privado. Essa decisão privilegia os mais humildes, porque dificilmente uma empresa que só visa lucro levaria água para quem não tem, e mantém um patrimônio valioso que é da sociedade paraibana e continuará sendo”, disse Jeová.

Na opinião do parlamentar, a privatização, na maior parte dos casos, não melhora os serviços prestados à população e em muitas situações piora o atendimento e aumenta tarifas. “São muitos os históricos e casos de empresas estatais, inclusive na Paraíba, que foram dadas de bandeja à iniciativa privada com promessas de melhoria de serviço e o que se viu foi aumento de tarifas e a piora na prestação de serviço à população”, destaca Jeová.

Ainda segundo Jeová, a Cagepa tem mostrado números animadores, mesmo numa época de colapso de boa parte dos mananciais que abastecem o estado, mostra uma curva ascendente de recuperação e com as medidas anunciadas pelo governador tem tudo para melhorar ainda mais seus índices. “Há ainda ajustes a fazer na Companhia para que ela tenha melhores índices de desempenho, mas, se com essa escassez hídrica a empresa apresentou números positivos, imagina agora como vai ser com a chegada das águas da Transposição e a adoção de medidas que vão garantir asustentabilidade e a eficácia da empresa”, destaca o deputado que estava torcendo para que a Companhia continuasse a ser, de fato e de direito, dos paraibanos.