29 de julho de 2017

Jeová Campos defende terceirização na Educação porque entende que a mudança melhorará eficiência, sem interferir na gestão das escolas



A proposta de terceirização na Educação da Paraíba, a exemplo do que já acontece na área de Saúde, tem o apoio do deputado estadual Jeová Campos. E esse apoio não se dá pelo fato do parlamentar ser da base do governo na ALPB, nem do mesmo partido do governador Ricardo Coutinho, mas, porque o deputado entende que a contratação de Organizações Sociais (OSs) para Educação vai resolver o problema da regularização dos cerca de 25 mil profissionais temporários, agilizar trâmites, além de melhorar a eficiência das escolas.

“A proposta de contratação de uma Organização Social é para garantir os direitos dos temporários, como FGTS, Férias, proporcional de férias, etc. Da forma como é hoje, eles só têm direito ao salário. A terceirização também vai melhorar o dia a dia das escolas porque, por exemplo, se cair um telhado de uma escola hoje, o conserto demora para ser realizado, em função de todos os trâmites, ao passo que em uma gestão pactuada, o conserto é feito de imediato”, argumenta Jeová, lembrando que embora ele defenda e ache que vai dar certo, a prática é quem vai dizer se isso vai acontecer ou não. “Eu acredito que dará certo, mas só teremos certeza quando isso for uma prática”, afirma o parlamentar.

Para ele, as críticas da oposição à terceirização estão servindo para o governo se cercar de todas as cautelas necessárias para que essa Organização Social seja eficiente. A única ressalva que faz o deputado, é na preservação da autonomia da gestão das escolas. “Ricardo sabe que não teria o meu apoio nesta proposta se a contratação de OSs fosse interferir na gestão da escola, ou seja, no quadro efetivo das instituições”, reitera Jeová, que defende que a escola deveria ser pública e gratuita. “Por mim, não existiria nem ensino privado. Se o estado Nacional tivesse uma política de valorização da Educação, nós não precisaríamos ter os nossos filhos estudando em escolas particulares, mas isso, infelizmente, não acontece no nosso país”, lamenta ele.