27 de outubro de 2016

Protesto contra decisão do STF que proíbe a realização de vaquejadas no país leva vaqueiros, criadores e empresários à Brasília

Exibindo Defensores das vaquejadas participaram de protesto hoje em Brasília.jpg
Criadores de animais, vaqueiros, empresários do comércio que vendem artigos afins, integrantes da cadeia produtiva de produção de selas, rações e medicamentos, além de simpatizantes e defensores da continuidade das vaquejadas, entre eles muitos políticos, participaram nesta terça-feira (25), de um protesto na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A manifestação, que tem total apoio do deputado estadual paraibano, Artur Filho (PRTB), mudou a rotina da capital federal.

“Eu estou aqui, na Paraíba, mas gostaria de estar participando das ações em Brasília, só não fui por causa de compromissos assumidos anteriormente, inclusive, um em especial que eu não poderia mandar representante que é o aniversário de minha filha Beatriz”, afirmou o parlamentar que, mesmo distante, acompanhou boa parte da ação pelas redes sociais e Internet.

“Foi uma manifestação pacifica, que serviu para mostrar nossa indignação com essa decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu a realização de vaquejadas, desconhecendo assim, uma tradição secular de nossa região e um evento que gera cerca de 700 mil empregos diretos e indiretos, movimenta comércios de vários itens e alegra a nossa gente. Foi lamentável o STF ter decidido por fim a vaquejada, sem ter uma audiência pública para debater o que ela representa para o país, sem ouvir os vaqueiros, criadores, a sociedade”, afirma Artur.

O deputado lembra que a vaquejada de hoje é bem diferente da de anos atrás e que uma série de medidas e mudanças foram adotadas para evitar algum dano aos animais. “Hoje, se usa o protetor de cauda, a cama de areia onde o animal é derrubado é mais espessa, o cavalo não é mais cortado e essas mudanças, adotadas para proteger os animais já estão em pleno uso, por isso, o argumento de maus-tratos, que motivou a decisão do STF, não tem mais embasamento”, finaliza Artur Filho.

Assessoria